Mídias: Matéria prima de
construção para a educação
Diante de nosso modo de vida, hoje, não conseguiríamos viver sem a presença das novas mídias, porém, precisamos olhar com criticidade para determinados comportamentos e produtos que nos são oferecidos. As “sereias” do ensino eletrônico estão constantemente nos seduzindo. Elas nos instigam todos os dias com ideias, frases, pensamentos e projetos que poderão mudar nossas vidas.
No texto analisado, Paulo Blikstein levanta a questão: Será que governo, empresas, educadores, professores e alunos estão todos na mesma humilde canoa, buscando a transformação da educação e a emancipação do homem? Acreditamos que não, mas nós estudantes, podemos afirmar: precisamos de liberdade de escolhas, de motivação e consciência crítica para montar nossos projetos através de um modelo que atenda as exigências do mercado de trabalho, mas que também não se renda a apelos comerciais e imediatistas que banalizam e limitam o aprendizado.
Blikstein argumenta que a educação à distância pode ser mais uma das formas de aprender e que existem bons modelos de cursos, estes, mais caros que os presenciais, citando a Open University inglesa, uma das mais antigas instituições de ensino a distância do mundo, onde os projetos de educação mais baratos acabaram obtendo altos índices de evasão. O autor critica os apelos comerciais ao redor desse tipo de educação: “Cursos sem sair de casa, no seu próprio ritmo, sem tanto esforço, por preços muito baixos. Ideias aparentemente já consagradas, como a aprendizagem para toda a vida”.
Partindo da afirmação de McLuhan: ”A educação escolar tradicional dispõe de impressionante acervo de meios próprios para suscitar em nós o desgosto por seja qual for a atividade humana, por mais atraente que seja de partida.” Pensamos então que não basta introduzir tecnologias, o que vale é fazer com que elas desafiem as estruturas existentes em vez de reforçá-las, com ambientes didáticos construtores que podem utilizar-se da aula a distância ou presencial
O mercado de trabalho exige que sejamos muito bem qualificados, daí a importância da vivência acadêmica presencial e de uma capacitação bem sucedida através de professores com liberdade de ações. A transformação da docência acadêmica em produto industrial traz graves riscos ao tipo da formação dos alunos, além de enfraquecer a universidade como local alternativo de pensamento e reflexão. Encerramos o nosso pensamento com a inspiradora conclusão de Blikstein, reafirmando o que realmente importa: “Que cantem, as sereias: a única educação que faz sentido é a que nos faz mudar o mundo”.
O mercado de trabalho exige que sejamos muito bem qualificados, daí a importância da vivência acadêmica presencial e de uma capacitação bem sucedida através de professores com liberdade de ações. A transformação da docência acadêmica em produto industrial traz graves riscos ao tipo da formação dos alunos, além de enfraquecer a universidade como local alternativo de pensamento e reflexão. Encerramos o nosso pensamento com a inspiradora conclusão de Blikstein, reafirmando o que realmente importa: “Que cantem, as sereias: a única educação que faz sentido é a que nos faz mudar o mundo”.
Alunas:
Neiva Elisa Guterres, Viviam Pereira, Ana Paula dos Santos.
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