"As sereias do ensino eletrônico"
Atualmente muitas coisas vem se transformando...
A Escola é mais complexa do que antigamente...e nós quanto professores precisamos nos adaptar as novas tecnologias. O professor precisa estudar e buscar novos conhecimentos, sua formação precisa ser contínua. Pois o mesmo é um organizador de aprendizagens.
Em relação à educação, segundo Bleikstein “valoriza-se cada vez mais a interação e a troca de informação entre professor e aluno”. Ao invés de reproduzir informações, deseja – se que o educando use seu estimulo e criatividade.
Vale ressaltar que há preconceitos quanto ao uso das TICs, por parte dos educandos , talvez o termo mais adequado seja, “uma confusão da ideia (conceito) do uso das tecnologias”, pois muitos educandos imaginam que, os computadores devem ser usados apenas para diversão . E quando se propõe assistir por exemplo documentários, os educandos usam diversas expressões para demonstrar a falta de interesse.
O uso das TICs requer novas competências cognitivas, nesse sentido é que a escola deve estar preparada, proporcionando o acesso à informação de maneira a fazer com que os alunos dê sentido à ela, além de saber manusear, sempre para o bem, de modo que supere suas próprias perspectivas de que aprender com as TICs é algo sério, complicado, e precisa de direcionamento.
Os profissionais ainda estão presos aos modelos antigos .Devemos considerar que as TICS são recursos novos de trabalho que trouxeram mudanças do velho para o novo mundo.
Muitos dos profissionais tem receio, com toda essas mudanças, esse novo olhar requer do professor novas funções e é preciso estar atualizado para acompanhar esse grande desenvolvimento.
As tecnologias seduzem como as sereias a cada dia surgem novas tecnologias, que nos deixam deslumbrados ,com suas inúmeras novidades .Porém temos que tomar cuidado, saber usar essas tecnologias e o que elas podem nos proporcionar, mudando nossas práticas educativas em relação as tecnologias adequando os recursos em prol da educação.
O texto também discute a massificação da universidade e as novas tecnologias inseridas neste meio.
O ensino superior passa a ser não só transmissor de cultura, formação de caráter, acessível a poucos, para formação para o trabalho que evoluiu para um trabalho não mais de força, mas sim intelectual qualificado.
Com as tecnologias surgem também novas formas de ensino, como o ensino a distância que procura atender comercialmente a demanda por atualização profissional e constante treinamento.
De acordo com Eric Barchechat as novas alternativas de educação a distância são mais promissoras exatamente para quem já passou pelo sistema educacional formal e adquiriu autonomia, repertório e disciplina para o estudo individualizado, auto-regulado.
Hamilton Werneck, doutorando, pós-graduado em educação, pedagogo e professor do ensino superior ainda afirma que:
"A questão do melhor desempenho dos que fazem estudos à distância está ligado à prática docente que muitas vezes já existe. Estes estudantes costumam ser mais maduros que os acadêmicos das universidades e escolhem este caminho para aprimoramento intelectual pela responsabilidade que já têm em outras atividades profissionais."
A educação a distância é um tema ainda muito discutido pelas vantagens e desvantagens que o mesmo oferece e ainda no texto o autor se refere a este ensino como um mero reprodutor do ensino convencional adicionados de animações e conversa eletrônica questionando que este ensino continuara ainda sendo utilizado pela elite sem fazer a inclusão do ensino e sem apresentar um jeito novo e diferente de aprender as coisas.
A disponibilização pelas universidades dos seus materias didáticos para cursos online geram polêmicas, pois esses recursos intelectuais se tornam produtos comerciais.
Entre vantagens desse tipo de ensino especialistas apontam a possibilidade de assistir aulas em qualquer horário e lugar, mas em contrapartida apontam a dúvida se essas iniciativas trazem igualdade de acesso ao ensino superior, ou reforçam as desigualdades que já existem.
A educação a distância não é propriamente uma novidade. Ela pode ser mais uma maneira de aprender, mas não deve ser considerada como a resolução de todos os problemas.
Postado por: Daiane Leal, Leila Machado, Milene Vidart.
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